O PT está em coma, quem o cuidará?

Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo, diria o ilustre narrador Fiore Gigliotti neste primeiro dia de governo Temer, resta saber se será um espetáculo de eficiência ou de horror.
Com o PT em coma, Michel Temer tenta estabelecer suas metodologias de gestão apostando em bons nomes em seu ministeriado, sua aposta está em Alexandre de Moraes no Ministério da Justiça para garantir a integridade das investigações da Lava Jato que agora deverá ser a enfermeira má do PT, já que Lula sem prerrogativa de foro especial poderá cair no colo de Sérgio Moro e caso seja preso levará para o cárcere o partido todo.
Outra aposta, consiste em Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda e pode ser nessa escolha que o PT pode se levantar, Meirelles já reconhece que suas medidas podem trazer impopularidade com o arrocho econômico previsto para alavancar a receita e a impopularidade contida nessas pode estar o remédio para a cura do PT.
Todos sabemos que a fidelidade do congresso e do senado é menor do que qualquer homem contratado para os testes dos programas do João Kleber e quando a gritaria começar com as medidas de Meirelles criando impostos temporários, certamente senadores que apoiaram a admissibilidade do processo de impeachment poderão "mudar de idéia" para agradar parte da população.
Se o desejo de Temer é fazer uma transição de 2 anos jogando o jogo todo, deverá além de jogar bem, mostrar um futebol bonito que convença a população, caso contrário o jogo da forca com Dunga e Dilma tão recebido no grupo da família no Whats App deverá ter mais uma cabeça e além de não combinar, não terá uma mínima graça.

Em noite de futebol, PMDB e PSDB seriam Libertadores?

Muitos homens já devem ter passado por uma conquista difícil, a conquista daquela mulher linda e desejada que merece toda a atenção e dedicação, mas quando chega o momento mais esperado e intenso da relação passa tão rápido que parece não ter havido prazer algum, como se a moça não atendesse essa expectativa,  e foi com essa semelhança que ocorreu a rápida e fria votação eletrônica  do Impeachment no Senado.

A votação aconteceu e finalmente, após muitos transtornos causados por inúmeros protestos nos últimos meses podemos ver um horizonte que enche o brasileiro otimista de esperança para enfrentar um mercado nebuloso e uma crise política nunca antes vista.

A Presidente afastada Dilma Rousseff realizou dois discursos idênticos pela manhã atestando sua honestidade que em nenhum momento foi posta em votação, fez um discurso que se mal entendido pelos seguidores esquerdistas mais enfurecidos pode gerar uma rebeldia perigosa em que o cuspe será o menor dos crimes, e por fim voltou a pronunciar uma mentira que supera de longe o “isso nunca me aconteceu antes”, a infame “o processo de impeachment ao qual fui submetida é golpe”.

Sinceramente não acredito no PT morto como acreditam estar, é óbvio que um retorno dentro dos 180 dias seria um assombro de uma reviravolta jamais vista, mas em minha opinião e contra minha vontade, comparo a derrota do PT à derrota do Atlético-MG frente ao São Paulo ontem no Morumbi com mais de 61 mil pessoas, onde existe uma maioria torcendo pelo PMDB – São Paulo que já conquistou uma boa vantagem diante de um adversário perigosíssimo que é o PT – Atlético-MG, acontece que haverá o segundo jogo e com ele a pressão deverá ser infinitamente maior, pois contará com toda confiança da população/torcida advinda da primeira vitória.

Caberá ao zagueiro do PMDB Michel Temer segurar toda a pressão que seu time Governista deverá enfrentar nos próximos meses, aguardemos todos, as próximas partidas desse time que deverá tirar do papel a dita estratégia da Democracia da Eficiência.

Vaidade, Pecado Federal!

As emissoras de TV não tiveram os problemas previstos para a cobertura do Impeachment na noite deste dia 11 de maio graças ao imponderável, a inscrição de 68 senadores para deliberações durante 15 minutos cada um extrapola o limite do absurdo.

O debate do Impeachment acontece desde o ano passado e desde então nenhum fato novo aconteceu para justificar a leva de senadores garimpando uma mina que nada oferece, mas um sentimento é maior do que esse desejo de debate, a Vaidade!
Imaginemos um ambiente onde cidadãos eleitos pelo povo através de um sistema eleitoral que oferece diversas brechas para que bandidos egoístas possam também participar, todos os eleitos passam a receber inúmeros privilégios como cota parlamentar de aproximadamente 25 mil reais, auxílio moradia de 4,2 mil reais, cerca de 15 mil reias em passagens aéreas e um salário acima de 38 salário mínimos, mas falta algo, falta o amor e carinho de quem os colocaram sob estes benefícios.
De que vale receber cerca de 50 mil reais entre salários e benefícios se a fama que carregam é de corruptos?
Falta a chance de emplacar uma melhor impressão aos seus eleitores e colocar um nariz de palhaço no povo que nesta altura do campeonato não importa se votou ou não no larápio, dizendo tudo o que a maioria da população quer ouvir independente de ideologia ou posição partidária.
O empolamento na postura e a voz retumbante na tribuna fazia com que cada Senador parecesse um defensor indispensável para a democracia de qualquer nação, o que faltava era combinar com os demais Senadores espectadores, inclusive a mesa diretora, que pouco se importavam com o que era proclamado pelos ilustres construtores da democracia da nação.
Se o governo transitório de Temer, que deverá assumir nesta sexta-feira, quiser ajustar realmente o gasto público, já pode propor uma reestruturação no orçamento do Senado substituindo todos os benefícios excedentes por espelhos, isso também economizará nossa paciência.

Os Dez Mandamentos do Futebol no Senado

Assim como uma estrela cadente, o tempo de brilho do Deputado Waldir Maranhão durou tanto quanto o titulo da Miss Colômbia no Miss Universo ou o Ministério da Casa de Civil sob o comando de Lula e sua tentativa de paralisar o andamento do processo de impeachment foi mais inútil do que o gol do Oscar no 7x1, assim o processo seguirá na sua normalidade sem nada que desabone sua limpidez.
Resta agora saber como as emissoras de TV aberta do país deverão cobrir a votação para a afastamento da presidente Dilma Rousseff até porque o resultado especulado no julgamento do Senado coloca como certo o afastamento da chefe do poder executivo do país.
A TV Globo que detém os direitos de transmissão da Copa Libertadores e com isso o maior problema dentre todas elas que historicamente possuem maior flexibilidade na suas grades de programação, o jogo entre São Paulo e Atlético Mineiro deve conceder o maior índice de audiência do futebol no ano haja visto o ótimo resultado que a competição tem trazido, especialmente na última transmissão entre Corinthians e Nacional onde o clube brasileiro fora eliminado da competição.
A TV Record deverá abrir mão da transmissão do seu carro chefe, a novela Dez Mandamentos, com muita atenção a Brasília pois é de muito interesse ao presidente da emissora, Edir Macedo, o desenrolar do processo para todas suas futuras pretensões em aproximação ao novo governo que já mostrou abertura para tal.
As TV's Bandeirantes e Rede TV deverão direcionar seus bons departamentos de jornalismo para uma cobertura alternativa as lideranças com prováveis comentários de críticos do atual governo como Ricardo Boechat e Reinaldo Azevedo respectivamente.
Caberá ao SBT, como se auto intitulou tempos atrás a TV mais feliz do Brasil, repetir a estratégia inteligente do dia 17 de abril onde não alterou um intervalo para a cobertura da votação realizada pela Camara e conseguiu alcançar o segundo lugar na média do horário pelo Ibope, entreter a todos os cidadãos alheios ao cenário político com suas novelas infantis e o besteirol diário apresentado por Carlos Massa.
O dia 11 de maio tem tudo para deixar qualquer espectador mais perdido que azeitona na boca do banguela, mas a certeza de que uma página histórica do nosso país estará sendo escrita pode colocar não só o espectador mas o Brasil no eixo.

Segunda Senta, Semana da Paixão de Dilma Roussef

E foi pela hora do almoço do dia 09/05/2016 que o país tomou aquele sustinho do primeiro solavanco da montanha russa enferrujada daquele parque de procedência duvidosa, quando o Presidente Interino da Camara Waldir Maranhão, também conhecido como Levy Fidelix depois do bronzeamento, resolveu protagonizar a maior pataquada da "luta" contra o Impeachment, digo pataquada porque a intenção de barrar a progressão do processo de votação para admissibilidade do impeachment no Senado foi prontamente barrada pelo investigado e nem um pouco suspeito, Presidente do Senado, Renan Calheiros.
Como comentário pessoal, acrescento que o que gerou a indignação no discurso de Renan Calheiros não foi a inconstitucionalidade descabida proposta pelo nobre Deputado mas no fundo aquela ciumeira por tentar intervir onde não é pro seu bico, penso até que se bem conversado esta sandice poderia até ter um recebimento menos acalorado por parte do Senado.
A imprensa deu cobertura especial ao fato, como se os jornalistas que reportavam esta noticia não sabiam que de nada iria adiantar esta tentativa de protelar a votação para o afastamento da presidente no Senado e é por isso que muitas vezes existem tantos questionamentos quanto a imparcialidade da imprensa na cobertura do Impeachment.
Sinceramente não acredito na imparcialidade e sim na desinformação e incompetência dos profissionais que entram neste ramo de atividade com seu ensino base muito raso influenciado por frágeis ideologias de seus mestres e então quando surge a oportunidade em grandes mídias se entregam a opiniões e esquecem a isenção e ética prometidas em sua colação.
O estardalhaço criado pela imprensa foi maior do que a bomba jogada pelo Maranhão, que no fim soou como estalinho de festa junina!

Falando muito e dizendo nada!

Sempre tive dúvidas sobre meus motivos para escrever, quando mais jovem achava que me tornaria mais inteligente e me cultuariam, mas como sempre fui pensativo e combativo derrubei todos os meus argumentos, esse por exemplo foi facilmente destruído quando comecei a ver algumas antas ganhando rios de dinheiro escrevendo a gente (Nós) junto sobre qualquer assunto.
Depois disso passei a achar que escrever poderia me dar uma grana, mas pensei rapidinho e já vi que não convencia, imaginei que a chance de ser rico jogando futebol era maior, até pelo meus grandes talentos na posição mais ingrata do certame (rsrs) e pelo patrocínio que estas antas do paragrafo anterior recebem pra defecar pelos dedos que eu jamais teria.
Talvez meus talentos não sejam tão grandes como pensava, pois  não fiquei rico e o Bradesco quase me operou um rim para compensar o especial.
E assim pensei, pensei em muitos outras  péssimas justificativas e quando parei de pensar e passei a deixar algumas manifestações interiores se exteriorizar, percebi que o prazer em fazer isso não seria a justificativa e sim a razão de estar aqui.
Como se fosse alguém muito criativo voltei a pensar, e a ideia então era procurar um nome para dar título a essa ideia horrorosa e prazerosa de escrever, ainda que pra ninguém, já que divulgar isso não está nos planos.
Surge então um plágio da fala do Apresentador e Radialista Emilio Surita, que considera um "Afegão Médio" brasileiros que conhecem um pouco de tudo e são usados de massa de manobra porque no fundo não sabem nada.
Considerar-me um Afegão Médio não me denigre em nada, pois seguindo o pensamento da mesma fonte de criatividade ainda existe o Povo Acebolado, aquele corintiano que vota no santinho que encontra jogado no chão na porta da escola.
Bom é por isso que estou aqui, pra começar a falar de tudo e tudo do que não se discute… futebol, política, comportamento, família, Guerra na Síria, próxima cirurgia da Geyse Arruda, entretenimento e religião… Sem pautas!
Afegão Médio