IMORAL! Troque a mortadela por panfletos e temos o mesmo cenário na direita!

Tinha tudo pra ser uma sexta-feira mais calma, haja visto os dias que o ante vinham mas não foi bem assim que aconteceu.
O portal de noticias mais acessado do país, divulgou como principal notícia o vazamento de conversas entre um dos representantes do MBL (Movimento Brasil Livre) o principal movimento dito popular na frente a favor do impeachment, e os partidos PMDB, Solidariedade, DEM e PSDB o que em tese representava a oposição em 15 dias atrás.
O vazamento em si não revelaria nada demais senão fosse revelado o financiamento feito pelos partidos aos protestos organizados pelo movimento, inclusive o maior da história do país em 13 de março, onde o PMDB teria financiado a confecção de cerca de 20 mil panfletos com o dizer "Esse impeachment é meu!" o que não é muito, mas o suficiente para incomodar.
Acredito que o MBL e qualquer outro movimento popular que venha a demonstrar a vontade de uma classe ou maioria deva fazer alianças políticas para que essas vontades sejam efetivamente ilustradas a quem nos representa nos cargos públicos mas daí a aceitar 1 centavo de qualquer legenda já os torna refém desse mínimo favor.
Todos os brasileiros, desconfiados ou não da política nacional sabem o que acontecem quando se há alguma pendência de favores neste âmbito de atuação política e que caso viesse a precisar cobrar o MBL, os partidos que o financiaram nos protestos certamente esperariam um apoio por"gratidão" ou cobrariam este apoio a favor de seus interesses podendo negar futuras tentativas de aproximação.
Trabalho em uma empresa e imagino que muitos trabalhem também em empresas que recomendam a recusa de brindes e favores a seus fornecedores para que mantenha-se a ética em seu melhor tom e nessa matéria o MBL mandou mandou mal demais.

Menos gravações e mais prisões!

Não xingo o sindico em pensamento, Sergio Machado pode me gravar...

As fortuitas delações de Sergio Machado tentam minar cada vez mais o governo interino de Michel Temer, soa no mínimo estranho estes áudios gravados quase que passando a impressão de encomendados, vazarem nesta altura da crise política do país.
Se a primeira gravação, envolvendo neste momento, o senador e ministro do planejamento Romero Jucá e até já conseguiu tornar o PV independente no senado federal, a gravação expunha uma face perturbadora para quem acreditou nas indicações aos ministérios e na boa equipe que formaria-se no inicio do governo a segunda gravação que veio se revelar um bate papo pra lá de despretensioso entre Renan Calheiros e o perigoso gravador humano com assuntos que passaram da implementação do Parlamentarismo e foram até pela maneira com que a Rede Globo tem feito a cobertura da atual crise política no país.
De acordo com as previsões dos cavalheiros, o PSDB estará sendo o próximo alvo da lava jato e isso é algo que torna complicado a compreensão dos afegãos médios, como entender o partido tucano corrompendo algo dentro da Petrobrás sendo oposição?
No entanto, não confiando em ninguém em meio a esta instabilidade nebulosa prefiro acreditar que as gravações conduzidas por Sergio Machado podem estar sendo manipuladas por mentes tão brilhantes que podem traduzir em algo muito mais nocivo a política nacional.
Caso venha a seguir uma gravação comprometedora com Michel Temer, estejamos preparados para descer Foz no Iguaçu abraçado em um patinho de borracha, pois não nos restará um mínimo de confiança de investidores na economia, penso nesta confiança somente porque a popular está em estado hibernação e ao contrários dos ursos de desenho animado, ela não voltará nesta primavera.

O PT está em coma, mas achou sua enfermeira!

E na manhã desta segunda-feira entra pelo quarto no qual o PT está internado em coma, mais uma linda enfermeira, daquelas mesmo, o sonho de todo adolescente nos mais áureos tempos de descobertas juvenis.
A enfermeira é Romero Jucá, uma moça inteligente que passou por várias direções do hospital com excelente reputação e talvez por isso sempre foi acusada de sedução aos seus superiores.
Agora sem analogias babacas, podemos afirmar que o inicio do governo interino de Michel Temer começa desastroso por inúmeros motivos e um deles já era a indicação de investigados pela Lava-Jato aos Ministérios e Jucá é um deles.
Romero Jucá em sua papo enfadonho, dá pequena credibilidade para o discurso infame do PT alegando haver uma conspiração para a retomada do poder por parte da direita golpista no país e o resultado disso pode acarretar uma sobrevida a Dilma no julgamento do impeachment no Senado.
As mensagens trocadas com o diretor Sergio Machado, diretor da Transpetro, tinham o teor de um levante contra o até então, atual governo, com a tentativa de barrar o andamento da Lava-Jato antes que fossem atacados o que tiraria o crédito da acusação que no caso era a oposição, mas não abrem margens para interpretações diferentes que justifiquem o batom na cueca encontrado e vazado nesta manhã e nem mesmo a capacidade de embaralhar as frases em busca de achar uma imagem que não seja a de traição foi possível nesse caso, o "não é isso o que você está pensando" soou como um "FDP vazou meu nudes!".
Merece uma menção ainda, a cobertura da mídia, em especial a Rede Globo, que a esquerda alega ser golpista que não agiu diferente em nada em relação a cobertura dada aos vazamentos do ex-presidente Lula com Dilma e Jacques Wagner no inicio de março, com exceção a uma parte liberal e direitista da imprensa que bancou a amigo do infiel e na gíria da quebrada tentou "passar um pano" sobre as ditas armações esquecendo do mesmo crime cometido por Delcidio do Amaral e com a subentendida acusação a Dilma por obstrução da Justiça.
Que Temer precisa vir a público ficou claro, mas que venha com boas explicações ou deverá bancar o amante e voltar para o armário da derrota e extinção.

Michel Temer e suas posições tão firmes quanto uma gelatina...

Enfim aconteceu o que temíamos ou esperávamos, Michel Temer cedeu a pressão e através de uma emenda reconstruirá o o Ministério da Cultura.

Podemos avaliar de duas maneiras a decisão, sendo uma delas onde levamos em consideração a fraqueza das posições do presidente interino já que é latente a dificuldade em manter suas decisões e convicções e então lembremos alguns casos de recuos do nosso chefe do poder executivo.
Houve um recuou na quantidade de ministérios a serem reduzidos, no começo havia uma idéia de que se reduziriam 10 ministérios e neste caso houveram dois recuos, pois voltou atrás com a intenção de reduzir menos ministérios e logo após firmou a idéia original de fundir ministérios e diminuir de 32 para 22 o numero de pastas.
O presidente interino recuou novamente com a pressão dos militares na indicação do ministro da Defesa que até então seria Newton Cardoso Junior (PMDB-MG) mas após declarações fortes porém sem base nenhuma com a alegação de seria um ministro muito jovem para comandar Generais com mais de 60 anos frente a uma forte crise política e as vésperas dos Jogos Olímpicos. Logo, Raul Jungmann (PPS-PE) foi o nomeado Ministro e por possuir vasta experiência política inclusive em outros ministérios não  houveram maiores contradições a decisão.
Existe a dúvida deixada no ar após a entrevista realizada no Fantástico no ultimo domingo (15/05) quando questionado sobre sua candidatura, que até então era negada veementemente e agora questiona-se a possibilidade e não pode ser negada.
Quanto a pasta da Cultura é declarado abertamente neste sábado que fora cedida tal recriação por pressão popular e das classes artística e popular que bem poderiam ser evitados haja visto o tamanho da redução no orçamento que o corte causaria.
No entanto, caso queiram colocar no Google os seguintes verbetes "Michel Temer volta atrás" será possível observar que até os quadros de Dilma Roussef espalhados no Planalto seriam retirados e depois foram mantidos.
A outra maneira de enxergarmos tais ações do atual presidente é como observamos durante um bom tempo o governo da presidente afastada, considerando um "testa de ferro" com um staff forte que realmente toma as decisões mas que só possui "legitimidade" devido ao poder da pessoa eleita.
Ou  Michel Temer toma as rédeas do país com pulso e firmeza ou resgatará a presidente afastada da UTI e assim enterrará todas as esperanças de mudança no horizonte da população.