domingo, 22 de maio de 2016
Michel Temer e suas posições tão firmes quanto uma gelatina...
Enfim aconteceu o que temíamos ou esperávamos, Michel Temer cedeu a pressão e através de uma emenda reconstruirá o o Ministério da Cultura.
Podemos avaliar de duas maneiras a decisão, sendo uma delas onde levamos em consideração a fraqueza das posições do presidente interino já que é latente a dificuldade em manter suas decisões e convicções e então lembremos alguns casos de recuos do nosso chefe do poder executivo.
Houve um recuou na quantidade de ministérios a serem reduzidos, no começo havia uma idéia de que se reduziriam 10 ministérios e neste caso houveram dois recuos, pois voltou atrás com a intenção de reduzir menos ministérios e logo após firmou a idéia original de fundir ministérios e diminuir de 32 para 22 o numero de pastas.
O presidente interino recuou novamente com a pressão dos militares na indicação do ministro da Defesa que até então seria Newton Cardoso Junior (PMDB-MG) mas após declarações fortes porém sem base nenhuma com a alegação de seria um ministro muito jovem para comandar Generais com mais de 60 anos frente a uma forte crise política e as vésperas dos Jogos Olímpicos. Logo, Raul Jungmann (PPS-PE) foi o nomeado Ministro e por possuir vasta experiência política inclusive em outros ministérios não houveram maiores contradições a decisão.
Existe a dúvida deixada no ar após a entrevista realizada no Fantástico no ultimo domingo (15/05) quando questionado sobre sua candidatura, que até então era negada veementemente e agora questiona-se a possibilidade e não pode ser negada.
Quanto a pasta da Cultura é declarado abertamente neste sábado que fora cedida tal recriação por pressão popular e das classes artística e popular que bem poderiam ser evitados haja visto o tamanho da redução no orçamento que o corte causaria.
No entanto, caso queiram colocar no Google os seguintes verbetes "Michel Temer volta atrás" será possível observar que até os quadros de Dilma Roussef espalhados no Planalto seriam retirados e depois foram mantidos.
A outra maneira de enxergarmos tais ações do atual presidente é como observamos durante um bom tempo o governo da presidente afastada, considerando um "testa de ferro" com um staff forte que realmente toma as decisões mas que só possui "legitimidade" devido ao poder da pessoa eleita.
Ou Michel Temer toma as rédeas do país com pulso e firmeza ou resgatará a presidente afastada da UTI e assim enterrará todas as esperanças de mudança no horizonte da população.
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